terça-feira, 8 de junho de 2010
Que peixe comer
Para cada espécie, há uma ficha com dados variados. Um dos objectivos é informar o cidadão sobre como é pescado o peixe que se quer comprar, e em que situação se encontram os seus stocks. Hoje, tudo o que se consegue saber pela rotulagem obrigatória é o nome comercial do peixe, se é capturado ou de aquacultura e a sua procedência. "Não é suficiente para uma escolha sustentável", afirma Constança Belchior, da LPN.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Pingo Doce
Doze activistas da organização ecologista Greenpeace bloquearam, a partir das 07h00, a entrada no Pingo Doce do Cais do Sodré, em Lisboa, para pedir à Jerónimo Martins uma política de compra de pescado mais sustentável.
Segundo Lara Teunissen, responsável de comunicação da Greenpeace em Portugal, os doze activistas – de várias nacionalidades, alguns dos quais portugueses – já foram identificados pela polícia, informou esta manhã ao PÚBLICO.
Além de impedir a abertura das portas do Pingo Doce, a Greenpeace colocou à entrada dois peixes insufláveis gigantes, um verde e um vermelho, e distribuiu milhares de panfletos informativos. Os cartazes utilizados dizem “Pingo Doce esgota os oceanos de Janeiro a Janeiro”. No terceiro Ranking dos Supermercados da Greenpeace, que analisa as práticas de compra de peixe das principais cadeias de distribuição alimentar em Portugal, o grupo Jerónimo Martins foi novamente o pior classificado.
A organização escolheu este local e hora de grande movimento para “mobilizar os milhares de consumidores que passam no local e pressionar o grupo Jerónimo Martins a assumir um papel activo para garantir a sustentabilidade do peixe que vende”. “Estes supermercados gastam milhões em publicidade, mas recusam-se a assumir a responsabilidade pelo pescado à venda nas suas lojas,” explica Lanka Horstink, coordenadora da campanha de oceanos da Greenpeace em Portugal. “É fundamental que este retalhista altere a sua estratégia de negócio de modo a incorporar não só o lucro mas atender também aos interesses dos seus clientes em ter peixe no futuro.”
Lembrando que um terço dos recursos piscícolas já entrou em colapso, a Greenpeace pede o fim de práticas de pesca destrutivas e lembra que os “supermercados continuam a contribuir para a destruição dos oceanos”.
terça-feira, 25 de maio de 2010
Cientistas revelam top dez das espécies descobertas em 2009
24.05.2010
PÚBLICO
Os peixes do rio podem ter uma aparência vampírica? Sim. Basta olhar para os dentes da Daniolla dracula, uma nova espécie de um grupo de peixes de água doce encontrada num rio da Birmânia, que tem presas para lutar contra outros machos – uma estreia neste grupo de animais. O peixe é uma das novas espécies que o Instituto Internacional para a Exploração de Espécies pôs no top dez das espécies de 2010, descobertas no ano passado.
As estruturas corporais bizarras não são as únicas razões óbvias para estar na lista. No caso da planta carnívora Nepenthes attenboroughii, endémica da ilha de Palawan, nas Filipinas, é o tamanho da estrutura parecida com um jarro que chama a atenção. O aparelho com 30 centímetros de altura e um diâmetro de 18 centímetros serve para caçar animais. A área onde se encontra é pequena e obrigou a planta a entrar directamente para a lista de espécies criticamente em perigo.
A Dioscorea orangenea é outra planta descoberta em 2009 que está muito ameaçada. Tem um tubérculo comestível parecido com o inhame, mas com vários bolbos, e vive em Madagáscar.
Sete das dez espécies estão em latitudes tropicais ou equatoriais. O Phallus drewesii é o único fungo incluído na lista e foi descoberto em São Tomé. É um cogumelo com forma de falo, daí o nome, tem cinco centímetros e sustenta-se a partir das árvores, crescendo curvado para o chão.
Nos mangais do golfo da Tailândia foi encontrada uma nova lesma do mar que obrigou os investigadores a criarem uma nova família. A Aiteng ater é carnívora e come insectos.
Também a Chondrocladia turbiformis, que vive no mar a Este da Nova Zelândia, pertence a uma antiquíssima família de esponjas carnívoras. Foram encontradas nas suas paredes espículas - estruturas no esqueleto destes animais - que também existiam num fóssil do Jurássico.
Do outro lado do Pacífico, junto da Califórnia, uma expedição encontrou em profundidade o Swima bombiviridis. Um poliqueta, primo afastado da minhoca, que quando se sente ameaçado lança bolas bioluminescentes para enganar os inimigos.
Na lista há mais duas espécies de peixe. O Gymnotus omarum, do Uruguai, uma espécie conhecida há décadas, por ser utilizado em laboratório para estudos fisiológicos sobre electricidade, mas que se pensava que pertencia a outra espécie. E o peixe-sapo Histiophryne psychedelica, habitante dos recifes de coral perto da Indonésia, tem cores muito garridas que permitem viver camuflado.
Por fim, mais de um século depois, encontrou-se uma nova aranha do género Nephila. A Nephila komaci é a maior que se conhece do género com um tamanho de pernas, no caso das fêmeas, de 12 centímetros. Estes aracnídeos podem construir teias com um metro de diâmetro.
No site do instituto estão fotografias das dez espécies. As candidaturas já estão abertas para a lista de 2011. Aceitam-se propostas.
terça-feira, 18 de maio de 2010
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Flamingos
Economia - Energia e barragens Contas da luz pagam mais subsídios do que gasto de energia
in Público, veja aqui o artigo na integra.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Revista de imprensa de Ambiente de 7 de Maio
07.05.2010
"Diário de Notícias"
Mais de metade das praias com Bandeira Azul.
Badoca Safari Park: nasceu o primeiro chimpanzé "alentejano".
Maré negra: operação inédita tenta travar fuga de petróleo nos EUA.
"Correio da Manhã"
Bandeira Azul em 240 praias. Mais 14 zonas balneares vão hastear o galardão.
"Jornal de Notícias"
Bandeiras azuis: mais de metade das praias ostentam galardão.
Loures: parque de energias encanta alunos.
Setúbal: câmara indignada com abate de plátanos.
Nasceu o primeiro chimpanzé no Badoca Safari Park.
"i"
Opinião de Paul Krugman: o desastre ambiental que se está a verificar no golfo do México pode servir para reverter a derrapagem política ambientalista que escondemos há alguns anos.
Aquecimento global: membros da Academia Nacional de Ciências dos EUA publicam carta de honra na revista "Science". Contra os cépticos marchar marchar.
"Diário Económico"
Veraneantes vão ter 240 praias com bandeira azul este ano, mais 14 que em 2009.
Marrocos: governo investe 13,4 mil milhões em energias renováveis.
Entrevista a João Dias, gestor do programa Mobi.e: "há mais de 50 empresas neste negócio da mobilidade".
Volkswagen apresenta estratégia eléctrica ao Governo alemão.
terça-feira, 4 de maio de 2010
Derrame de petróleo no Golfo do México
- 1991 - Durante a I Guerra do Golfo, o regime do presidente iraquiano Saddam Hussein ordenou que os petroleiros derramassem deliberadamente 2,3 mil milhões de litros de petróleo para impedir a invasão militar dos Estados Unidos.
- 1991 - Durante 9 meses, 636 milhões de petróleo foram derramados na Baía de Campeche, na costa do México, na sequência da explosão de um poço petrolífero.
- 1979 - Depois de um petroleiro grego ter colidido com outro navio de grandes dimensões ao largo da costa de Trinidade foram derramados cerca de 409 milhões de litros de petróleo no mar da região.
- 1983 - No Golfo Pérsico, um petroleiro colidiu com uma plataforma petrolífera e durante vários meses o mar foi poluído com mais de 363 milhões de litros de petróleo.
- 1989 - Neste ano aconteceu o pior derrame de petróleo da história dos EUA. A Baía de Príncipe William, no Alasca, foi o palco da maré negra provocada pelo derrame de cerca de 500 milhões de litros de petróleo. A catástrofe ambiental ficou conhecido como o "desastre Exxon Valdez", nome do petroleiro americano que encalhou no recife de Bligh.
- Portugal: em 1989, a colisão do “Marão” cobriu de negro a costa de Sines e Porto Covo com 4 500 toneladas de hidrocarbonetos e, em 1990, foram derramadas 30 000 toneladas de crude na zona de Porto Santo.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Programa Voluntários para as Florestas
Decorreu no dia 29 de Março, pelas 12:00, na Tapada de Mafra, a assinatura do Protocolo de Colaboração que visa implementar o “Programa de Voluntariado para as Florestas - 2010”, entre:
- o Instituto Português da Juventude I.P. representado pela Presidente, Dra. Helena Alves,
- o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas I.P., representado pela Vice-Presidente Dra. Ana Isabel Caeiro Paulino e
- a Autoridade Florestal Nacional, representada pela Presidente do Conselho Directivo, Dra. Maria Isabel Leitão.
- incentivar a participação dos jovens portugueses na defesa e preservação floresta, reduzindo o flagelo dos incêndios através de acções de prevenção e sensibilização da população para os comportamentos de risco, mas principalmente através:
- da vigilância,
- da limpeza do lixo das áreas florestais e dos perímetros urbanos, diminuindo significativamente a ocorrência de incêndios florestais, e
- garantindo também um efeito dissuasor da potencial criminalidade.
Criado pela Resolução de Conselho Ministros n.º 63/2005, este Programa anual é o resultado do êxito alcançado com os projectos de voluntariado do IPJ, nomeadamente através da participação de jovens entre os 18 e os 30 anos de idade, que em turnos de 5 horas e 30 minutos diários, durante os meses quentes de Verão, trabalham em equipa de vigilância fixa (com binóculos, em locais privilegiados de observação) e móvel (bicicleta, moto ou automóvel), sendo revezados de 15 em 15 dias, podendo repetir o destacamento caso o solicitem.
Os voluntários são acompanhados no terreno pelas entidades promotoras dos projectos (ou seja, que solicitaram voluntários ao IPJ.I.P.), sendo que o IPJ apoia cada voluntário com uma bolsa diária correspondente a 180€ no total dos quinze dias, com vista a ajudar a cobrir despesas como alimentação e transporte que sejam inerentes ao desempenho da função.
Deixamos-te o balanço do Programa desde que foi lançadoem 2005.
Assim:
- foram detectados 6.250 deflagrações de incêndio,
- recolhidos 17.623 sacos de 50 litros com lixo, correspondendo a uma área florestal limpa de 19.373 hectares.
http://juventude.gov.pt/Portal/Voluntariado/VolFlorestas/Jovens/
terça-feira, 27 de abril de 2010
Aquela radiografia velha pode salvar muita gente
A campanha de recolha de radiografias, lançada pela Assistência Média Internacional (AMI), em 1996, foi pioneira na utilização da recolha de resíduos para angariação de fundos. As imagens e o lema usados na publicidade estará ainda estão na memória de muitos, que pela primeira vez viram transformar a ideia de desperdício em algo de valioso, que poderia trazer benefícios.
Luís Lucas, director do Departamento do Ambiente da AMI, recorda que a ideia foi adaptada de uma Organização Não Governamental (ONG) parceira, tendo sido muito bem acolhida pelos portugueses. Nestes 15 anos a associação conseguiu rentabilizar a iniciativa com receitas de 1,2 milhões de euros, um valor significativo para a actividade da associação.
Foi o sucesso desta campanha que serviu de incentivo ao desenvolvimento de novas áreas. Em 2004 juntou-se às radiografias a reciclagem de tinteiros e de telemóveis usados. Já em 2008 a AMI avançou também para a recolha de óleos usados, sempre em parceria com entidades que fazem a gestão logística do processo, ficando a cardo da associação as acções de comunicação, beneficiando do facto de a sua marca garantir credibilidade e operacionalidade nos primeiros contactos com as entidades que aceitam instalar os contentores de recolha dos resíduos.
Se até agora as receitas geradas pelas iniciativas de reciclagem eram maioritariamente mobilizadas para projectos de assistência médica e de âmbito social, especialmente em território nacional, a nova estratégia da AMI passa por redireccionar este dinheiro para uma nova área de actuação: o ambiente. O objectivo é que o departamento de ambiente seja auto-sustentável, gerando o financiamento para os projectos que está a desenvolver nesta área. "Consideramos que muitas questões sociais do futuro vão depender do ambiente e das alterações climáticas, por isso esta é agora uma das áreas estratégicas da AMI", explica o responsável pelo departamento
Para já a AMI está a investir na criação de duas centrais fotovoltaicas, uma no Porto, no Centro de acolhimento Porta Amiga, e outra na Guiné-Bissau, onde vai substituir um gerador para retirar água de um poço gerido pela associação.
E a promessa é de não ficar por aqui, dinamizando outras ideias que sejam benéficas para o ambiente e para as áreas de actuação da associação.
Site BaixoTâmega
Vale a pena planear um fim-de-semana económico aqui pelas redondezas!
www.baixotamega.pt
segunda-feira, 26 de abril de 2010
sexta-feira, 23 de abril de 2010
terça-feira, 20 de abril de 2010
O poder da sensibilização
Tomando como pano de fundo o projecto Limpar Portugal, assumi desde inicio que teríamos que adoptar uma atitude pedagógica forte sob pena de, passados alguns meses do dia L, a acção caísse no esquecimento e ficasse simplesmente associada a um único dia, no qual as pessoas recolhiam efectivamente o lixo por elas depositado a céu aberto. Sou mais ambicioso do que isso.
Sensibilização e prevenção são duas palavras que terão de andar de mãos dadas no processo dos comportamentos ambientalmente correctos e terão que ser encaradas como fundamentais no nosso concelho.
Partindo do principio que uma correcta e eficaz sensibilização leva a uma maior prevenção de fenómenos nefastos à nossa sociedade, vamos criar politicas e acções que permitam ter uma diminuição desses mesmos fenómenos. O Limpar Portugal foi uma acção isolada que carece de continuidade. Durante vários meses, a temática dos depósitos de lixo ilegais foi abordada em toda a sua extensão. Foi devidamente identificada, mensurada e parcialmente resolvida... nesse dia. Se organizasse-mos um Limpar Marco de Canaveses no dia 20 de Junho de 2010 enfrentaria-mos a mesma realidade que enfrentamos no dia 20 de Março. Isto para dizer que as acções de sensibilização têm que ser continuadas, não só no que diz respeito aos depósitos ilegais de lixo mas a outras que se mostram essenciais e importantes aos mais diversos níveis.
Acções como a separação dos resíduos e o seu encaminhamentos, a utilização da água e das energias, que são uma constante no nosso quotidiano terão que ser abordadas de uma forma mais eficaz nas escolas e junto da restante população.
Os benefícios do que proponho não levarão muito tempo a ser visíveis, quer a nível económico que a nível de qualidade de vida no nosso concelho.
Apesar da sabedoria popular não ir de encontro ao que é a mudança dos tempos e das mentalidades, há situações em que ela é a solução mais viável...
Bruno Nogueira
brunonogueira74@gmail.com